quinta-feira, 14 de junho de 2012

São Bernardo






Autor: Graciliano Ramos

Texto: Adriano Dias

Morei um tempo no meio rural, descobri que o pessoal lá não gosta muito de leitura, mas esse eles deveriam ler, creio que depois da leitura iam colocar apelidos em um e outro, como fazem após assistir a novela. Fiquei impressionado como discorreu o livro, como foi escrito. O inicio já me deslumbrou e o restante me encantou. Quem me emprestou o livro foi um colega, que foi obrigado a ler por causa do vestibular, creio que a obrigação tirou o encanto da obra, mas hoje comentei o livro com ele, na conversa ele ficou empolgado. Mas terminei o dialogo dizendo como o livro, como conversar sobre os livros que lemos é muito empolgante, pena que nem sempre achamos com quem comentar, mas esse espaço é para isso, conversar sobre a leitura.

Lendo São Bernardo a todo momento me lembrava do sitio, fiquei nostálgico lembrando os anos que lá morei. Como é boa a vida no campo, o silêncio, animais, plantas, a natureza que parece que hoje não temos tempo para ela. No final do livro ele levanta uma questão de como a vida seria diferente se ele tivesse outra profissão, pensei sobre isso, nossas vidas seriam diferentes se continuássemos a viver junto da natureza, o que sei é que podemos levantar hipóteses, mas o que passou não volta, mas agora como vamos viver depende de nós. Essa é uma leitura que recomendo para quem quer apenas se deliciar da literatura na tarde de um domingo como para quem quer refletir sobre a sociedade.

Escolhi um trecho de uma negociação, que muito me fez rir e lembrar das barganhas do meio rural que ainda são assim. Deliciem-se!!!

- É o que tenho. Cada qual se remedeia com o que tem. Devas, não nego, mas como hei de pagarassim de faca no peito? Se me virarem hoje de cabeça para baixo, não cai do bolso um níquel. Estou liso.
- Isso não são maneiras, Padilha. Olhe que as letras se venceram.
- Mas se não tenho! Hei de furtar? Não posso, está acabado.
- Acabado o quê, meu sem-vergonha! Agora é que vai começar. Tomo-lhe tudo, seu cachorro, deixoo de camisa e ceroula.
O presidente honorário perpétuo do Grêmio Literário e Recreativo assustou-se:
- Tenha paciência, Seu Paulo. Com barulho ninguém se entende. Eu pago. Espere uns dias. A dívida só é ruim para quem deve.
- Não espero nem uma hora. Estou falando sério; e você com tolices! Despropósito, não! Quer resolver o caso amigavelmente? Faça preço na propriedade.
Luís Padilha abriu a boca e arregalou os olhos mitídos. São Bernardo era para ele uma coisa inútil, mas de estimação: ali escondia a amargura e a quebradeira, matava passarinhos, tomava banho no riacho e dormia. Dormia demais, porque receava encontrar o Mendonça.
- Faça o preço.
- Aqui entre nós, murmurou o desgraçado, sempre desejei conservar a fazenda.
- Para quê? São Bernardo é uma pinóia. Falo como amigo. Sim senhor, como amigo. Não tenciono ver um camarada com a corda no pescoço. Esses bacharéis têm fome canina, e se eu mandar o Nogueira tocar fogo na binga, você fica de saco nas costas. Despesa muita, Padilha. Faça preço.
Debatemos a transação até o fusco-fusco. Para começar, Luís Padilha pediu oitenta contos.
- Você está maluco? Seu pai dava isto ao Fidélis por cinqüenta. E era caro. Hoje que o engenho caiu, o gado dos vizinhos rebentou as porteiras, as casas são taperas, o Mendonça vai passando as unhas nos babados...
Perdi o fôlego. Respirei e ofereci trinta contos. Ele baixou para setenta e mudamos de conversa.
Quando tornamos à barganha, subi a trinta e dois. Padilha fez abate para sessenta e cinco e jurou por Deus do céu que era a última palavra. Eu também asseverei que não pingava mais um vintém, porque não valia.
Mas lancei trinta e quatro. Padilha, por camaradagem, consentiu em receber sessenta. Discutimos duashoras, repetindo os mesmos embelecos, sem nenhum resultado.
Resolvi discorrer sobre as minhas viagens ao sertão. Depois, com indiferença, insisti nos trinta e quatro contos e obtive modificação para cinqüenta e cinco. Mostrei generosidade: trinta e cinco. Padilha endureceu nos cinqüenta e cinco, e eu injuriei-o, declarei que o velho Salustiano tinha deitado fora o dinheiro gasto com ele, no colégio. Cheguei a ameaçá-lo com as mãos. Recuou para cinqüenta. Avancei a quarenta e afirmei que estava roubando a mim mesmo. Nesse ponto cada um puxou para o seu lado. Fincapé. Chamei em meu auxílio o Mendonça, que engolia a terra, o oficial de justiça, a avaliação e as custas. O
infeliz, apavorado, desceu a quarenta e oito. Arrependi-me de haver arriscado quarenta: não valia, era um roubo. Padilha escorregou a quarenta e cinco. Firmei-me nos quarenta. Em seguida roí a corda:
- Muito por baixo. Pindaíba.Descontado o que ele me devia, o resto seria dividido em letras. Padilha endoideceu: chorou, entregou-se a Deus e desmanchou o que tinha feito. Viesse o advogado, viesse a justiça, viesse a polícia, viesse o diabo. Tomassem tudo. Um fumo para o acordo! Um fumo para a lei!
- Eu me importo com lei? Um fumo!
Tinha meios. Perfeitamente, não andava com a cara para trás. Tinha meios. Ia à tribuna da imprensa, reclamar os seus direitos, protestar contra o esbulho. Afetei comiseração e prometi pagar com dinheiro e com uma casa que possuía na rua. Dez contos. Padilha botou sete contos na casa e quarenta e três em São Bernardo. Arranquei-lhe mais dois contos: quarenta e dois pela propriedade e oito pela casa. Arengamos ainda meia hora e findamos o ajuste.
Para evitar arrependimento, levei Padilha para a cidade, vigiei-o durante a noite. No outro dia, cedo, ele meteu o rabo na ratoeira e assinou a escritura. Deduzi a dívida, os juros, o preço da casa, e entreguei-lhe sete contos e quinhentos e cinqüentamilréis. Não tive remorsos.”

O livro esta disponível em pdf no link abaixo:

Quem quiser assistir uma adaptação do livro, tem um versão disponível no youtube: 






sexta-feira, 20 de abril de 2012

Transforme seu cérebro- transforme sua vida




capa do livro

Autor: Daniel G. Amen
Texto: Karol

O livro é muito interessante, foi escrito por um neurocientista clínico e psiquiatra. 
Ele fez uma pesquisa relacionando o comportamento humano com as imagens do cérebro. 
O livro foi dividido em partes: em sistema límbico profundo, gânglios basais, córtex pré-frontal, sistema cíngulo e lobos temporais. 
Para cada área citada, ele descreveu alguns comportamentos mais evidentes, e dá algumas dicas para as pessoas identificarem esses padrões de comportamento e como revertê-los, ou amenizá-los.

Na primeira etapa de cada capítulo, ele dá uma lista de comportamentos para a pessoa enumerar de  (nunca) a 4 (muito frequentemente), dessa maneira, a pessoa vai identificando os seus comportamentos mais freqüentes, como por exemplo: sentimentos de tristeza, mau humor, negativismo, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração, etc..

Ele diz, que quando o sistema límbico está hiperativo, ele liga o filtro da mente no negativo e a pessoa vive em constante estado de pessimismo, para mudar esse padrão:
  1. o primeiro passo é identificar esses pensamentos,
  2. segundo passo: a freqüência que eles aparecem na mente 
  3. terceiro passo: identificar como o corpo reage a eles.

Seu corpo reage a todos os pensamentos negativos ou positivos que você tem!!! 
Quando a pessoa fica brava, seus músculos se tornam tensos e seu coração começa a disparar. 
Quando a pessoa tem sentimentos positivos o corpo libera substâncias químicas que faz seu coração bater mais lentamente, suas mãos ficam mais secas, seus músculos relaxam. Se quiser, faça o teste, pense em algo muito positivo e sinta o que aconteça com seu corpo...

4. Quarto passo
Considere esses sentimentos negativos, como uma poluição, ou seja, eles contaminarão todas as suas células, e farão você se sentir péssimo. Os pensamentos automáticos nem sempre lhe dizem a verdade, desafie-os, identifique os seus pensamentos automáticos, veja se eles estão te ajudando a ter uma vida mais harmoniosa ou mais infeliz. Treine seus pensamentos a serem mais positivos e esperançosos. Você consegue mudar sua vida, mudando seus pensamentos, que mudarão seus sentimentos.

Dica 1: elimine o sempre/nunca--> eu nunca vou conseguir um aumento, meus filhos nunca me ouvem.. questione: será que realmente eu nunca vou conseguir um aumento? Não teve momentos que meus filhos me ouviram?

Dica 2: quando algo ruim acontecer, tente encontrar um lado positivo na situação, não deixe o pessimismo ficar martelando na sua cabeça!! Parece difícil? Sim, no início é mesmo,  mas tudo é treino, comece a treinar agora, com as pequenas coisas que te perturbam..

Dica 3: Não faça previsão do futuro... como por exemplo: quando eu chegar em casa tudo estará uma bagunça... isso gera um sentimento ruim, quando você prevê coisas ruins, você colabora que elas aconteçam.

Dica 4: Não faça leitura da mente... ninguém consegue ler sua mente!!! você nunca sabe o que os outros estão pensando, a menos que lhe digam. Quando há coisas que você não entende, pergunte sobre elas para esclarecê-las.

Dica 5: Não acredite nas sensações ruins, questione-as, as emoções, às vezes, mentem para você, questione se essas sensações são baseadas em eventos ou coisas do passado, se são realmente verdade, ou é só uma sensação.

Dica 6: Não se torture com a culpa, ela não é produtiva. Livre-se dessa turbulência emocional desnecessária que o impede de alcançar os objetivos que almeja. O passado você não pode mudar, mas o presente e o futuro só dependem do que você fizer agora.

O que eu aprendi com tudo isso? Que para mudar a nossa vida, só depende de nossos pensamentos e emoções. Se conseguirmos identificá-los podemos modificá-los. No começo não é fácil... mesmo sabendo como funciona, ainda me pego com pensamentos repetitivos, alguns negativos... mas assim, que percebo, eu tento trocá-los por positivos, e quando o pensamento fica atormentando, troco por uma palavra ou frase positiva, e fico repetindo... já que a mente é teimosa, também serei! rsss...

Como gostei demais desse livro, recomendo a leitura!!!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Vinte mil léguas submarinas






Texto: Adriano Dias

                  Sempre ouvi falar de Julio Verne, um clássico. Sempre tive medo dos clássicos, devido ao linguajar rebuscado e leitura maçante, mas eu amo, a reflexão profunda que eles oferecem.

              Essa leitura foi tranquila, pareceu-me que o livro foi escrito esse ano. Veio em mim um arrependimento de não ter lido antes. Não vim de uma família que tem a cultura de ler, foi treinando xadrez que comecei a manusear os livros, isso tenho que agradecer ao xadrez, tantas coisas boas que ele me proporcionou, impressionante como peças inanimadas pode trazer vida a um ser humano! Mas aqui estamos apreciando a arte da leitura, me desculpe a arte do xadrez,  em outro momento falarei dele.

                O que mais me impressionou foi o Capitão Nemo (quando soube que Nemo significa ninguém em latim, fiquei boquiaberto) quanto ele disse:

_ Sr. Aronnax - replicou ele com vivacidade. - Não sou aquilo a que chama um homem civilizado! Rompi com toda á sociedade por motivos que só eu posso apreciar. Portanto, não obedeço as suas regras e convido-o a que nunca as evoque em minha presença!”

                Digo de passagem que esse é um sonho que respiro todos os dias, romper com a sociedade. A partir de então lia com vivacidade todas as vezes que o Capitão Nemo era mencionado. 

             Impressionante que uma frase faz com a gente! Me deliciei nessa aventura li em um final de semana.  Um jovem universitário passar o final de semana lendo em vez de ir para as festas (que no meio universitário são muitas) ou estudar para uma prova. Quer dizer apenas que sou meio fora do comum ou o livro é surpreendente. Mas as duas afirmativas estão corretas.   

                As reflexões sobre os quatro personagens são incríveis, cada um com sua peculariedade. Em cada situação fazia me pensar sobre o caráter deles. Leia esse trecho abaixo:


Reconheci a voz de meu fiel criado e me agarrei ao braço dele.
- O choque o lançou ao mar ao mesmo tempo que a mim? - perguntei.
- De maneira nenhuma. Mas uma vez que estou ao serviço do senhor, tinha de segui-lo.
0 valente rapaz achava isso natural.”

                Fiquei a pensar como pode um homem se jogar ao mar apenas porque é o serviço dele, depois de algum tempo deixei o julgamento de lado e tentei pensar como o fiel criado, isso levou tempo, mas trouxe outra perspectiva. Isso que gosto de fazer ao ler, não encaro como um passa tempo. Mas e você o que acha? Compartilhe sobre os livros que leu!
 Até mais.


Segue um trechinho do livro.                


“Que teria acontecido ao “Nautilus”? Teria resistido às garras do“maelstrom”? Estaria o Capitão Nemo ainda vivo? Continuaria as suas terríveis represálias sob o oceano ou teria parado diante daquela última hecatombe? Será que as águas transportarão um dia para a terra o manuscrito que encerra a história da sua vida? Saberei algum dia o nome daquele homem? Através da nacionalidade do navio desaparecido, seria possível descobrir a nacionalidade do Capitão Nemo?
Assim o espero. Espero também que o seu potente navio tenha vencido o mar na sua fúria mais terrível e que o “Nautilus” tenha sobrevivido onde tantos outros navios pereceram! Se assim for, se o Capitão Nemo continua a habitar o oceano, sua pátria adotiva, oxalá o ódio se acalme naquele coração feroz! Que a contemplação de tantas maravilhas lhe extinga o desejo de vingança! Que se apague o justiceiro e que o sábio continue a pacífica exploração dos mares! Se o seu destino é estranho, também é sublime. Não o compreendi por mim mesmo? Não vivi dez meses dessa existência sobrenatural?
Assim, à pergunta feita há seis mil anos pelo Eclesiastes:

“Quem jamais pôde sondar as profundezas do abismo?” apenas dois homens, entre todos, têm o direito de responder: o Capitão Nemo e eu.”


O livro esta disponível em pdf no link abaixo:

terça-feira, 6 de março de 2012

Transformações na Consciência


Texto Karol Idalmo

Segundo o autor, na nossa mente há todo tipo de pensamento, de  nirvana, ilusão, iluminação, sofrimento, felicidade... e muitos outros. Todos esses pensamentos ficam armazenados na nossa consciência. Alguns deles, foram transmitidos pelos nossos antepassados, outros ainda quando estávamos no útero, outros quando éramos crianças, outros adquirimos com a nossa família, na escola que frequentamos.... Ou seja, em toda a nossa existência somos influenciados, e pensamentos/ idéias são armazenadas em nossas mentes.

Alguns pensamentos podem ser classificados com individuais, outros como coletivos (patriotismo por exemplo) e outros são os dois ao mesmo tempo.

O que foi importante aprender com esse livro, que esses pensamento vão afetar a qualidade de vida que temos. Se temos pensamentos bons, positivos, teremos uma boa qualidade de vida. Aqueles que ficam "martelando" pensamentos negativos, acabam gerando pra sí uma qualidade de vida ruim.

Mas, o segredo está em identificar esses pensamentos ruins, logo que eles aparecem em nossas mentes. Isso é uma questão de treino diário. Alguns podem refletir no final do dia, quantos pensamentos negativos tiveram.. como foram e quais foram...Pra mim, é fácil identificar na hora que aparecem.. e assim, fica mais fácil de anulá-los através de outros pensamento positivos. Lógico que alguns pensamentos negativos, passam desapercebidos, mas com o treino, fica mais fácil ao longo do tempo.

Com a invenção da internet, da tv, do rádios.. em fim, dos meios de comunicação, fica mais difícil identificar se o pensamento é meu ou do coletivo, da educação que tive, das crenças que foram sendo adquiridas ao longo da vida. E mudar alguns desses pensamentos, é mais difícil e mais trabalhoso, do que apenas identificá-lo.

O livro tbm aborda muito sobre as ilusões que cultivamos em nossas vidas, as ilusões tbm precisam ser avaliadas, pois elas, acabam gerando sofrimento. Identificar as ilusões é tbm algo complexo, pois está misturado a vontade, a sonhos e desejos. Ao identificarmos as ilusões, identificamos tbm as desilusões. Para identificar, é só perceber os sentimentos que esses pensamentos carregam... a ilusão carrega sentimentos bons, agradáveis, já  desilusão ao contrário.

Trabalhar o sentimento de desilusão é mais difícil.. leva mais tempo. Mas, se nossa mente é capaz de transformar o que sentimos, pela compreensão das coisas como são, e não como achamos que são, ai... fica mais fácil.

Mas, as vezes, nos prendemos aos sentimentos negativos, não deixando eles irem embora, agarramos e seguramos como eles fizessem parte de nós, e isso não é benéfico, acaba gerando doenças e mais conflitos.

Trabalhar com a consciência, com os pensamentos, os sentimentos, não é fácil...mas, com a prática diária, é possível lidar com tudo isso... disso fala o livro..

Se quiser aprender mais sobre a consciência.. não pode deixar de ler esse livro.. que é maravilhoso!!

"Nossa mente é um campo no qual é plantado todo tipo de semente, sementes de compaixão, alegria e esperança, sementes de tristeza, medo e dificuldades. Diariamente, nossos pensamentos, palavras e ações plantam novas sementes no campo da nossa consciência, e o que essas sementes geram torna-se a substancia da nossa vida"

"De fato, todo o nosso sofrimento origina-se de não reconhecermos as coisas como elas sào. Deveríamos perguntar a nós mesmos. Estou certo? e depois dar espaço e tempo para que as percepçoes fiquem mais profundas, mas claras e mais estáveis"

Para quem se interessa em meditação e quer aprender a estar no momento presente, eu recomendo a série com 5 aulas com Nisargan (Rapunzé). Técnica de meditação muito legal para praticar "pegar" pensamentos.








segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Castelo de Vidro



Autor: Jeannette Walls

Texto: Adriano Dias

Sempre gostei de biografias, porém, tem que saber escrevê - la, como um homem que conta uma piada, não basta saber o conteúdo, tem que saber expressá-la, tem que saber contá – la tem que fazer os ouvintes rirem. Em uma biografia, tem que fazer os leitores se emocionarem, amarem a história, amarem a biografia.

Jeannette Walls conseguiu fazer tudo isso, ela teve uma vida e tanto e soube descrever . A família e suas derrocadas nômades, ela o transformou em vitórias, ao digitar essas linhas me lembro do livro e me emociono, como dois loucos (os pais) criaram com amor (por sinal diferente dessa proteção que os pais convencionais dão) seus filhos, tinham muitos defeitos, mas sobrepôs o amor aos filhos e ideais.


Lendo você vai rir, outras horas chorar, outras ficar com raiva e outras ainda amar. Mas não é para isso que lemos, para sentir emoções, fazer os sentimentos ficarem a flor da pele, de tal modo que os olhos lagrimejem, e tentamos esconder essas lágrimas que nos transforma em pessoas! Pois lá no Castelo de Vidro, tem uma vida de uma família nada convencional, nada tradicional, que não estava buscando dinheiro como todos, na verdade não sei o que eles buscavam, mas sei que olhei as famílias de modo diferente depois de ler, pois a um ditado que diz “mãe é tudo igual, só muda o endereço”, a mãe da Jeannette não parece nada com a minha, meu pai não parece com o dela, o que posso dizer: Acho que o ditado falhou dessa vez. Mas como de praxe, fica um pedacinho do livro, para instigar quem não leu, e para quem leu, relembrar...

Pela segunda vez, eu afundei. A água mais uma vez invadiu meu nariz e meus pulmões. Esperneei e me debati até conseguir subir à superfície, buscando ar, e tentei alcançar o papai. Mas ele se afastou, e eu só senti as suas mãos me sustentando depois da segunda vez que afundei.
Ele repetiu os mesmos gestos de novo, e mais uma vez, até eu compreender que ele só me salvava para me jogar dentro d’água novamente. Por isso, em vez de tentar alcançar as mãos do papai, eu comecei a tentar me afastar delas. Eu o chutava e me afastava dentro d’água usando os braços e, finalmente, consegui me impulsionar para além do seu alcance.
Você conseguiu, filhota! Você tá nadando! — gritou ele.
Arrastei-me para fora d’água e sentei sobre umas pedras calcificadas, com o peito arfando. Papai também saiu da água e tentou me dar um abraço, mas eu não quis nada com ele, nem com a mamãe, que tinha ficado boiando o tempo todo, como se nada estivesse acontecendo, nem com o Brian ou com a Lori, que vieram até mim para me dar os parabéns. Papai ficava dizendo que me amava, que nunca me teria deixado na mão, mas que eu não podia passar a vida inteira agarrada à borda, que uma lição que todo pai tem que dar ao filho é que “se você não quer afundar, é melhor tentar descobrir uma maneira de nadar”. Que outra razão, perguntou ele, poderia haver para me fazer passar por aquilo?
Quando recuperei o fôlego, eu comecei a achar que ele estava certo. Não podia haver outra explicação.”

sábado, 11 de fevereiro de 2012

1984 de George Orwell




Texto Paulo Matthes 

1984

Você acredita em tudo que ouve e vê na sua televisão? 
Você acredita em tudo que lê e vê na internet?
Você acredita em todo que lê e vê nos jornais? Em quem você confia?

 Em 1984 na Oceania, uma democracia, vive um totalitarismo desde que o IngSoc (o Partido) chegou ao poder sob a batuta do onipresente Grande Irmão (Big Brother). Winston Smith, um membro do partido externo, funcionário do Ministério da Verdade, cuja função é reescrever e alterar dados de acordo com o interesse do Partido.

Nada muito diferente de um jornalista ou um historiador. Winston questiona a opressão que o Partido exercia nos cidadãos. Se alguém pensasse diferente, cometia crimidéia (crime de idéia em novilíngua) e fatalmente seria capturado pela Polícia do Pensamento e era vaporizado. Desaparecia. Winstom Smith representa o cidadão-comum vigiado pelas teletelas e pelas diretrizes do Partido. Ele e todos os cidadãos sabiam que qualquer atitude suspeita poderia significar seu fim. E não apenas sair de um programa de tv com o bolso cheio de dinheiro, mas desaparecer de fato.

Os vizinhos e os próprios filhos eram incentivados a denunciar à Polícia do Pensamento quem cometesse crimidéia. Algo estava errado, Winston não sabia como mas sentia e precisava extravasar. Com quem seria seguro comentar sobre suas angústias? Não tendo respostas satisfatórias, Winston compra clandestinamente um bloco e um lápis (artigos de venda proibida adquiridos num antiquário). Para exprimir seus sentimentos, Winston atualiza um diário usando o canto "cego" do apartamento. Desta forma ele não recebia comentários nem era focalizado pela teletela de seu apartamento. Um membro do Partido (mesmo que externo como Winston) tinha de ter um teletela em casa, nem que fosse antiga. A primeira frase que Winston escreve é justificavel e atual: Abaixo o Big Brother!

O Partido informa: a ração de chocolate semanal aumenta para 20g para cada cidadão. O trabalho de Winston consistia em coletar todos os dados antigos em que descreviam que a ração antiga era de 30g e substituí-los pela versão oficial. A população agradece ao Grande Irmão pelo aumento devido aos propósitos midiáticos do poder. Winston entendia que adulterava a verdade, por muito tempo ele encobria a verdade para si, mas, aos poucos, ele começava a questionar calado e solitariamente. O medo de comentar algo era um dos trunfos do Partido para o controle total da população.

 O rosto do Grande Irmão estava estampado em todos os lugares da cidade. Em qualquer lugar par qual as pessoas olhassem haveria a poucos metros um painel enorme com a face do Grande Irmão. O Partido usa para controle social alterações de documentos históricos e distorção de fatos e reportagens tendenciosas para alterar a percepção das pessoas sobre todos assuntos.

Doutrina crianças nas escolas com dogmas, ensina as pessoas que tudo que vêem é melhor hoje do que era antigamente, ensina que as pessoas não precisam de nada, para que o todo possa ter sucesso e até mesmo a noção de que, se não é com você, o problema não é seu.

 Resumo do livro 1984 de George Orwell No mais famoso romance de George Orwell, a história se passa no "futuro" ano de 1984 na Inglaterra, ou Pista de Pouso Número 1, parte integrante do megabloco da Oceania. A obra-prima foi escrita no ano de 1948 e seu título invertido para 1984 por pressão dos editores. A intenção de Orwell era descrever um futuro baseado nos absurdos do presente. Fonte:

http://www.icultgen.com.br/2011/12/03/resenha-do-livro-1984-george-orwell/ http://www.duplipensar.net/george-orwell/1984-orwell-resumo.html

Vídeos sugeridos por Karol 



Primeira parte, continue assistindo no youtube..





Se todo jornalista  tivesse essa coragem.. de dizer a verdade nua e crua sobre todos os assuntos... não somente ao carnaval ...




  

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

12º PLANETA



Texto: Paulo Matthes

Blog: http://mrcmatthes.blogspot.com/

O 12º Planeta
Quando estudava no Colégio Culto à  Ciência, na segunda metade da década de 60, durante uma pesquisa na biblioteca para um trabalho de Geografia eu encontrei um livro chamado O Deserto de Gobi. Tinha sido escrito muitos anos antes de eu nascer e descrevia os achados de ossos de dinossauros e as jazidas de petróleo, que era o alvo da minha pesquisa. Nesta época me dei conta de quanto era antigo o planeta que eu habitava e que a vida existia há tantos anos que eu não assimilava o que representava.

Já tinha lido muitos livros sobre o assunto, mas este me deixou mais curioso pelo passado e por um bom tempo deixei de lado. Meu interesse na época era mais para o espaço, desde os livros de Monteiro Lobato e as Reinações de Narizinho, desde Julio Verne e suas viagens. Tinha a eminência do homem pisar na Lua que eu vi pela televisão logo depois.

Vieram as séries da TV em preto e branco e eu fiquei Perdido no Espaço até as Jornadas nas Estrelas quando surgiu o fenômeno de vendas de Erich Von Daniken “Eram Deuses os Astronautas” onde o autor, que dedicou a vida a pesquisas pelo mundo todo, defende a existência de outros seres inteligentes no universo e propõe que extraterrestres tenham trazido grandes conhecimentos à Terra. A evidência disso estaria nos achados arqueológicos, monumentos antigos, mapas e marcas intrigantes. Este livro passou a ser meu favorito, ele unia o passado e o futuro das minhas idéias.

Até que um dia em conversa com amigos alguém disse que iria me emprestar um livro que iria estilingar meus conhecimentos sobre o passado e o futuro da humanidade. Ele me emprestou o livro de ZECHARIA SITCHIN – O 12º Planeta.

Nesta obra o autor apresenta o possível envolvimento de extraterrestres na história da Terra, através da arqueologia, da mitologia e de textos antigos. Ele conta a história do Sistema Solar vista pelo povo de um planeta chamado Nibiru, povoado por anunnakis. No livro o autor aborda a chegada desse povo na Terra, quando vieram e como influenciaram na tecnologia e cultura.
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É o 12º Planeta de Zecharia Sitchin que eu li pela primeira vez em 1992 emprestado, depois comprei e acabei perdendo por emprestar a alguém. Este livro está esgotado em livrarias e em alguns sebos (quando encontrado) pode custar mais de R$ 100,00. O livro virou clássico e pode ser baixado em versão digital.

Com estas previsões maias dos últimos dias o livro entrou em alguns comentários na internet.
Veja um resumo de citações da internet:

Os sumérios descreviam nosso sistema solar como um conjunto de 12 corpos celestes significativos. Na linguagem zodiacal, estes astros são todos chamados"planetas", embora, entre eles, os antigos incluíssem a Lua e o Sol. Isso significa que os mesopotâmicos, não somente possuíam um inexplicável conhecimento astronômico; eles também afirmavam a existência de planetas que somente a ciência contemporânea pôde reconhecer, como o longínquo Plutão, hoje destituído de seu status planetário; os misteriosos Urano e Saturno e o até hoje desconhecido porém procurado 12º planeta, este que os sumérios denominavam Nibiru. Ora, se os sumérios, há 6 mil anos, estavam corretos em relação aos nove planetas reconhecidos hoje porque não poderiam estar, igualmente corretos, em relação a Nibiru? 
Meditemos
DIREITA: Ut’napishtim, o Noé da Suméria, resgata Gilgamesh do meio dos oceanos durante o Dilúvio provocado pelos Anunnaki. Há seis mil anos atrás, os Sumérios conheceram um planeta chamado Nibiru. Era o planeta de origem de um povo descrito pelos antigos como "raça de deuses". Os nativos de Nibiru visitaram a Terra no passado influenciando decisivamente a cultura humana. Artefatos e tabuletas cuneiformes de argila e pedra encontradas no Iraque referem-se claramente a um planeta de onde vieram viajantes cósmico.
Aos poucos, a pesquisa sobre Nibiru começa a aparecer, ainda que o planeta seja chamado por outros nomes, como Anunnaki e foram considerados deuses. A tradição conta que os Anunnaki possuíam "servos" que eram "seres andróides". Não eram seres vivos mas agiam como se fossem.
Zecharia Sitchin
A órbita excêntrica, extensa de Nibiru, faz com que o planeta passe milênios totalmente invisível à observação no centro do sistema solar. Zecharia Sitchin acredita que quando a posição de Nibiru é favorável, ciclicamente, os Anunnaki - habitantes de Nibiru - visitam a Terra e interferem no curso da história humana. O ano de Nibiru corresponde a 3 mil e 600 anos terrenos, período regular de intervalo entre as visitas dos Anunnaki.
 Sitchin já decifrou mais de dois mil cilindros e fragmentos de cerâmica com inscrições da Mesopotâmia, alguns de 4.000 a.C., que fazem parte do acervo de museus de todo o mundo. Um desses fragmentos, que se encontra na Alemanha, indica que a Terra é o "sétimo planeta", contando a partir de Plutão. Ocorre que Plutão somente foi descoberto pela astronomia moderna no início do século XX. Como os sumérios poderiam saber de tal coisa?
Seis mil anos depois do dilúvio, os Anunnaki que aqui permaneceram resolveram que era hora de deixar o planeta e, gradualmente, conduziram a raça humana à independência, introduzindo um sistema sociopolítico fortemente hierarquizado. Linhagens de reis foram estabelecidas, possivelmente considerando a descendência dos Anunnaki: eram os "Iniciados", versados em ciências como matemática e astronomia, conhecedores de técnicas de medicina, arquitetura e engenharia. Dinastias cuja continuidade era feita por meio "colégios" - os "colégios dos mistérios".

“O Décimo Segundo Planeta tem como objetivo traçar os acontecimentos importantes que levaram à criação do homem e os métodos avançados pelos quais isto foi conseguido.
É depois sugerida a relação confusa entre o homem e seus senhores e surge uma nova luz sobre o significado dos acontecimentos no Jardim do Paraíso, da Torre de Babel e do Grande Dilúvio. Finalmente, o homem, biológica e materialmente dotado pelos seus criadores, acaba por expulsar seus deuses da Terra.
Este livro sugere que não estamos sós em nosso sistema solar. Ainda assim, ele pode intensificar, mais do que diminuir, a fé numa Onipotência universal. Porque, se os Nefilim criaram o homem na Terra, podiam estar apenas cumprindo parte de um plano superior mais amplo.”
Nova York, fevereiro de 1977.
Z. SITCHIN
Enquanto muitos livros de arqueologia ensinam que houve várias extinções em massa de vida na Terra, por exemplo os dinossauros há pelo menos 80 milhões de anos. O surgimento do homem data de pelo menos 500 mil anos ou mais e segundo Darwin foram evoluindo até a chegada do Homo sapiens, o autor sugere que ele é estranho à Terra. O autor do 12º Planeta conta a história do primeiro humanídio há 2 milhões de anos, do Homo erectus e o Neanderthal até 35 mil anos atrás de um súbito e inesplicável aparecimento do Homo sapiens que elimina as outras raças.
Continuando, o autor faz um relato das antigas civilizações que viveram há mais de 6 mil anos atrás, os Sumérios. Faz comparações com trechos bíblicos até chegar na história dos Deuses do Céu e da Terra. Depois do quinto capítulo em diante começa a história do planeta.
Os Nefilim - Povo dos Foguetes Faiscantes
Os textos sumérios e acádios não deixam dúvidas de que os povos do antigo Oriente Médio estavam convencidos que os deuses do céu e da terra eram capazes de se erguer da terra e ascender até aos céus, assim como de vaguear à vontade pela atmosfera terrestre.
O melhor é ler o livro, não dá para contar tudo aqui.
O 12º Planeta


Formato: Livro
Autor: SITCHIN, ZECHARIA
Editora: BEST SELLER
ISBN: 8571231672
ISBN-13: 9788571231672
Idioma: Livro em português
Encadernação: Brochura
Edição: 14ª
Ano de Lançamento: 2006
Número de páginas: 390
Essa edição está esgotada.

12º  PLANETA, O - LIVRO I DAS CRONICAS DA TERRA

Formato: Livro
Autor: SITCHIN, ZECHARIA
Editora: MADRAS
Assunto: CRENÇAS - UFOLOGIA 
ISBN: 8537006971
ISBN-13: 9788537006979
Idioma: Livro em português
Encadernação: Brochura
Dimensão: 23x16 cm
Edição:
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 416
Este está disponível na Livraria Cultura. 

Para baixar o livro
http://www.amadeuw.com.br/livro.php?c=62&id=621&t=O+12%BA.+PLANETA

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Kolstomer – História de um cavalo






Livro : Kolstomer – História de um cavalo /  Kholstomér, A história de um cavalo
Autor: Leão Tolstoi

Texto de Adriano Dias

Hoje em dia ninguém questiona a propriedade, mas no passado isso foi questionado, Proudhon em “O que é a propriedade?” responde tal pergunta dizendo que é um roubo! Tolstoi escreve um conto curto, onde conta a história de um cavalo, Kolstomer. E com isso discorre a idéia de propriedade, do meu, do seu, lendo descobri que lindo é o nosso!


Esse conto mexeu profundamente comigo, pois, depois dele vi, que existem possibilidades, que existem alternativas, mas ainda não sei como torná-las realidade, mas sei que agora sonho, com uma nova realidade e como canta Raul “Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade”. Por enquanto sonho só, mas antes de ler Kolstomer, talvez nem sonhasse.


Quando leio espero encontrar idéias que nem imagino, para quando terminar a leitura, pensar como isso nunca passou pela minha cabeça. Você já pensou em viver sem o seu? Sem dinheiro? Houve épocas que não se imaginava viver sem escravos, hoje não se imagina viver sem o MEU, mas quem sabe daqui 100 anos ou 10, vamos olhar para trás e dizer como vivemos tanto tempo com o MEU...Paro por aqui, mas deixo uma frase do conto, quem sabe você que não leu, se interesse e você que já leu compartilhe sua opinião conosco.


Querem dizer o seguinte: os homens não dirigem a vida com fatos, mas com palavras. Não os preocupa tanto a possibilidade de fazer ou deixar de fazer alguma coisa, como a de falar de objetos diferentes mediante palavras convencionadas. Essas palavras, que consideram muito importantes, são, sobretudo, MEU ou MINHA, TEU ou TUA. Aplicam-nas a todas as espécies de coisas e de seres, inclusive à terra, aos seus semelhantes e aos cavalos.




Se quiser conhecer um pouco sobre o autor... veja o vídeo



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Técnica: A Essencial Arte de Parar

Olá 




Vou descrever a técnica da Arte de Parar- Método Pausas Breves... pois esta técnica podemos utilizar em qualquer momento do nosso dia. Está na página 56 do livro: 

É muito simples: você pára o que está fazendo, fica sentado ou pé, respira fundo com os olhos abertos ou fechados, focaliza sua atenção interiormente e recorda alguma coisa boa de seu passado, algo que lhe faz feliz, pode tbm ser uma prece, alguma frase motivadora como "você pode fazer isso, "você está indo muito bem".. ou algo que te deixa com uma sensação de paz.. calma.. inspirado. a técnica é tao simples, que parece ridículo né!!! mas, na prática, no dia a dia..veja quantas vezes vc consegue esses segundos para vc!!  

Um exemplo, na condução, parado no trânsito, esperando o café sair..em qualquer lugar.. vc pode olhar para frente, talvez focalizando em alguma coisa. Comece simplesmente prestando atenção na sua respiração por alguns instantes, ai traga na mente uma recordacao, ou visualize um sonho atual, mas já realizado no futuro..pode tbm ser a lembrança de algumas pessoas importantes em sua vida como o pai, a mãe, namorado(a), depois de fazer isso por um ou dois instantes, sorria suavemente. 


Quais as horas que vc pode fazer essa técnica? quando vc está cansado de fazer a mesma atividade, tá stressado, tá com problemas de concentração, antes de começar uma nova atividade...   Agora em diante...Páre, Respire, Recorde, Renove-se !!

Abraço!!






sábado, 28 de janeiro de 2012

A Essencial Arte de Parar


capa do livro

Este livro é para a maioria das pessoas que vivem no caótico mundo urbano, cheio de compromissos e horários... que vivem estressados e com aquela sensação que tem o "mundo nas costas". Essa semana estava me sentindo assim... cheia de coisas para fazer, que queria fazer, mas não conseguia tempo para fazer tudo. Estava tentando ler um livro ...mas não estava fluindo... toda vez que pegava para ler...ficava pensando em outra tarefa, até que veio em minha mente,que estava com o livro errado, e que tinha que reler  a Arte de Parar...pois tinha mais a vê com o momento.

Esse livro é para seres que não curtem meditação ou que não tem tempo para parar por 10 minutos.. o autor sugere um método rápido para a pessoa entrar em contato com ela mesma, em poucos segundos entre uma atividade e outra.. como naquele "espaço entre as notas" como ele fala, naquele vazio, que há entre as notas de uma melodia, entre o momento que você está esperando o leite esquentar .. pequenos instantes...que passam por nós sem a gente perceber.. porque nossos pensamentos estão planejamento o futuro ou relembrando o passado..

É na pausa, que percebemos o que está ocorrendo dentro e fora nós..despertamos para quem somos e o que estamos sentindo.

Parar é criar espaço suficiente na nossa vida, seja por 30 segundos ou por 30 dias, para ter certeza de que estamos colocando as coisas importantes em primeiro lugar , que não estamos distraídos ao ponto de perder os momentos significativos da  nossa vida, seja o que for que estejamos ganhando em troca.

A sociedade vê o ato de ócio, como  um atraso..isso está impregnado na nossa cultura!! se alguém vê outra pessoa sem fazer nada.. já diz..vai fazer alguma coisa, ou vai ficar ai parado? por que será que não podemos simplesmente parar...?

Agora eu vou parar para refletir sobre as minhas prioridades, meu tempo, minha vida...depois eu escrevo mais...

Meu amigo Paulo Roberto escreveu essa poesia.. que tem tudo a ver com o momento de parada:
Poesias no tempo de colégio

http://mrcmatthes.blogspot.com/2012/01/poesias-do-tempo-de-colegio_28.html


Procurando no escuro.

A picada da Floresta Negra,
Colorida com luz negra.
Com o brilho do escuro
É aí que eu procuro.

Com minha lanterna bem grande
Procuro, com muito custo, ver adiante.
Tropeço em obstáculos ocultos
Quem se responsabiliza por tantos descuidos.

Achei melhor meio de procurar
Vou esperar sentado o dia clarear
Pois assim será mais fácil encontrar.

Paulo Roberto Ferraz Matthes - 1970




Fica como sugestão...a leitura do livro e um vídeo muito bacana que encontrei no youtube..

Livro disponível em: http://www.morcegosbrasileiros.com.br/adm/pdf/A%20Essencial%20Arte%20de%20Parar%20-%20Dr.%20David%20Kundtz%20-%20www.therebels.biz%20-%20marcosandre.pdf

Vídeo interessante sobre o ócio criativo, limitado pensamento,  como utilizamos tempo, o que é realmente essencial..


A Essencial Arte de Cuidar do Ser
Texto e Mixagem: Nelson Jonas R. de Oliveira

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O efeito sombra -parte 2

capa do livro

Eu resolvi escrever um pouco mais sobre esse livro, pois tem uma parte muito interessante... sobre a projeção.

O autor escreve que quando uma pessoa nos irrita, ou tem alguma característica que não gostamos é porque temos essa "coisa" em nós.  Embora, o livro foque mais sobre os aspectos negativos, (afinal é sobre a sombra...) diz que quando enxergamos algo de bom em outra pessoa, também temos essa qualidade em nós.  E que quando nos projetamos em outra pessoa, temos a oportunidade de nos conhecer melhor.

Fiquei pensando sobre o assunto..acho que pode ser 90% de verdade, mas acho que tem muito mais coisas envolvidas nisso... e levantei as questões: 
a) Se há sombra coletiva, ela também afetará nosso julgamento? 
b) Se há um mundo astral, ele também não nos influenciará? 
c) Se cada ser humano tem uma vibração diferente, isso também não afetará nosso julgamento ou a visão que temos dos outros naquele momento?  Por exemplo, projetamos  de maneiras distintas, quando estamos felizes, tudo é lindo, e quando estamos mal, projetamos quase tudo de maneira negativa.... Não sei se consegui ser muito clara... 

A partir da leitura do livro então comecei a identificar as qualidades e os defeitos das pessoas com as quais eu convivo. E depois analisar a "sombra". Verifiquei que o atraso das pessoas me deixavam muito irritava.  

 Poderia dizer então, que eu também não cumpro horários?

A resposta é não, eu cumpro horários... então seria algo mais profundo que isso... eu então compreendi que a falta de paciência e de compreensão que tinham que ser trabalhados em mim, 

Posso concluir que a experiência foi super válida, recomendo que você vasculhe sua sombra, torne-se  amiga dela, para tornar sua vida mais iluminada....
Finalizo com duas frases do livro:

" Amar só quando é fácil não é o bastante, temos que tentar expandir a capacidade de amar quando é difícil"

" Torna-se intimo de sua sombra é uma das investigações mais fascinantes e frutíferas que vc poderá fazer, um lugar onde você se sente à vontade com quem vc é, onde reconhece suas fraquezas e seus pontos fortes, onde vc pode apreciar seus talentos, admitir suas imperfeições e admirar sua grandeza"

domingo, 22 de janeiro de 2012

Livro Efeito Sombra, Parte 1

capa do livro


O Efeito Sombra
Deepak Chopra
Debbie Ford
Marianne Williamson
Lua de Papel, 2010.

O livro trata de nossa sombra (individual) e da coletiva (de um grupo de pessoas, uma nação, ..), como reconhecer a sombra e como lidar com ela no dia a dia. 
O livro todo é muito fascinante... vale a pena ler.

Creio que o primeiro item, reconhecer a sombra (coletiva) é até fácil...vemos nos jornais, na tv, as famosas "desgraças do mundo", pessoas matando e fazendo crueldades umas com as outras..Um exemplo clássico disso, são pessoas normalmente pacíficas, que agredem as outras no estádio de futebol.. é a sombra individual... que se torna coletiva.

Difícil mesmo é identificar e aceitar nossa sombra no exato momento que ela aparece. 
Na hora que queremos comer o doce todo, de querer bater no indivíduo que pegou nossa vaga no estacionamento... coisas tão insignificantes.. que se não estamos bem naquele momento, vira um enorme stress.. depois que passa, vemos o "serzinho" que somos..e como nos aborrecemos com coisas, que daqui 1 ano ou menos  não terão importância alguma..

No livro, há os seguintes passos:
"1) Reconheça sua sombra quando ela trouxer negatividade para a sua vida;
2) Abraçe e perdoe sua sombra, transforme um obstáculo indesejado em seu aliado;
3) Pergunte a sí mesmo que condições estão dando origem à sombra, stress (por exemplo);
4) Para mudar o coletivo, mude a si mesmo;
5) Pratique a meditação, de modo a experimentar a consciência pura, que está além da sombra

O que acontece quando não trabalhamos com a sombra?
Segundo o autor: "se a sombra for deixada sem atenção, irá emergir da escuridão para sabotar nossa vida quando menos esperamos, irá nos separar daqueles que amamos, nos manterá presos a um emprego ou estilo de vida que ultrapassamos há anos, ou  nos conduzirão aos vícios que minam o sucesso e a felicidade".

Escrevi um outro Post (parte 2) para falar de outro assunto ... a projeção!!

Se você já leu, e gostaria de compartilhar o que mais gostou do livro.. ou senão leu, mas ficou com vontade de ler... deixe seu comentário.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Livro: O Caminho do Sucesso à Realização

capa do livro

O Caminho do Sucesso à Realização, é um ótimo livro para quem tem uma vida agitada e não tem tempo de recarregar as baterias. 
  • Ele ensina alguns exercícios físicos de 15 minutos, que podem ser realizados em qualquer lugar e com qualquer  roupa. Os exercícios são simples e fáceis para aumentar a energia e a vitalidade; 
  • Há também muitas técnicas de respiração e visualização. 
  • Como organizar melhor o tempo nas cinco áreas da vida 
As cinco áreas são: espiritual, 
                                 social e ambiental, 
                                             carreira e trabalho, 
                                                                familia e lar, 
                                                                            saúde e 
                                                                                    recreação.

A dica, é "contar" quanto tempo você gasta com cada área e depois tentar se organizar de modo a equilibrá-las, pois só consegue o sucesso (financeiro e espiritual.) quando todas as cinco áreas estão em perfeita harmonia.
Não adianta a pessoa trabalhar muitas horas por dia, ganhar um monte de dinheiro, se deixa as pessoas que ama em casa, se não tem saúde, não tem horas de lazer com a família, ou simplesmente não tem tempo para fazer o que realmente gosta...

No meu caso, eu percebi que várias áreas estavam sendo esquecidas,  agora, vou começar a mudar.. não amanhã, mas hoje mesmo!!! 

Esse eu já li, e você?

Livro O Inferno Somos Nós

Livro: O Inferno Somos Nós: Do Ódio à Cultura de Paz Autores: Leandro Karnal e Monja Coen Editora Papirus    Ao ler o livro O Inferno...